sábado, 26 de dezembro de 2009

NOVO ANO VIDA NOVA - 2010

VAMOS TER 2010 E PENSAR

Com um camponês aprendi o que é o verdadeiro amor entre os homens:

Amar o seu próximo é sentir as suas necessidades e suportar o seu sofrimento.

E JÁ AGORA: PARA 2010

Não meças o tempo das emoções e dos sofrimentos.

O amor ignora os relógios a sucessão dos dias e das noites, o principio e o fim,a infância e a velhice.

O amor só dura um dia e esse dia não tem fim e é dedicado aos amigos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Palavras escritas para reter e reflectir

Subject: FW: Clara Ferreira Alves (ARTIGO DEMOLIDOR)

Mais um …


Só criatese !

CLARA FERREIRA ALVES (artigo demolidor)


Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.


Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


Clara Ferreira Alves - "Expresso"



Tenho esperança que 2010 nos faça esquecer estes assuntos e que os textos das nossas leituras nos façam sorrir e não pensar como este. É muito triste e preocupante que temas como este sejam os motivos mais relevantes dos
nossos jornais.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

AGORA VAMOS À SEGUNDA GAITADA


Ah!É verdade o que vejo?
Esta é mesmo a minha gaita. É, É. Cá estou eu feliz e contente para dar umas gaitadas.
Como vêem a minha gaita está arranjadinha e prontinha para vos deliciar com umas gaitadas.
Como gosto muito de mexer na minha gaita, caiu-me ao chão e fiquei triste porque é dos meus passatempos favoritos, dar umas gaitadas.
Mas como não há mal que sempre dure... Está prontinha e quero comunicar aos meus amigos que estou muito contente. Esta gaita não tem a ver nada com a gaita que a "PAPOILA" apresentou. Esta é mesmo a minha gaita.
Se precisarem ou quiserem tocar na minha gaita, estão à vontade para a pedir que eu empresto-a, mas cuidado, é para ser tratada com muito carinho.

O que da gaita seria
Se não fosse o mestre Alberto
Mais gaitadas não daria
Mesmo sendo muito esperto

Dou gaitadas quando posso
O meu instrumento é perfeito
Falta ainda o compasso
Para saírem com mais geito

sábado, 5 de dezembro de 2009

Estamos no Natal





Esta época comemora o início do Cristianismo, o aniversário Jesus Cristo celebrado por uma festa especial.
A data vinte e cinco de Dezembro foi fixada no século VI e foi então permitido aos padres celebrar três missas:- A missa da meia-noite, a missa da aurora e a missa do dia.
Dentre os episódios da festa religiosa, três persistem ainda: a missa do galo, a árvore de Natal agradável e distracção infantil, e a ceia da consoada, ou festa de família.
E isto não era suficiente? Para quê o Natal de agora? Voltamos sessenta anos atrás:- Como éramos felizes!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Parabéns ao Pedro

Com três letrinhas apenas
Se escreve a palavra Mãe
Sendo das palavras mais pequenas
É a maior que o mundo tem


E, como Mãe e Papoila (flor) são coisas maravilhosas, hoje damos à nossa Papoila um beijinho muito especial, pelo seu sofrimento de à 38 anos, que se converteu numa das razões de ser daquela família. O Manuelinho que apenas participou no bom da festa, também merece um abraço amigo.
Para os quatro um beijinho e um abraço especial e que a nossa Papoila e família, que todos vejam estes, 38 = 83.
Querias?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Palvras escritas por Eduardo Prado Coelho

Eduardo Prado Coelho, antes de falecer (25/08/2007),
teve a lucidez de nos deixar esta reflexão, sobre nós todos,
por isso façam uma leitura atenta.


Precisa-se de matéria prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia,
bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão
que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda
sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude
mais apreciada do que formar uma família
baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é,
pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares
dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil
para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo,
onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois,
reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que
é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem
corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português,
apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim,
o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas,
mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita,
essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui
até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana,
mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates,
é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor,
mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a
erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco,
nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei
com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece
a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados,
ou como queiram, seguiremos igualmente condenados,
igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa
a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos,
a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses
nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável,
não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !

EDUARDO PRADO COELHO



FAZ-ME PENSAR...

Nunca será demais relembrar estas palavras, e, tentarmos com a nossa força de vontade, contribuir, para de alguma forma ajudarmos os nossos políticos a governar com firmeza e tentarem resolver os problemas que existem, que infelizmente são muitos e complexos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

SÃO MARTINHO

Uma das épocas mais características do ano.
São Martinho, bispo de Túrones na Hungria, começou por ser soldado, tornou-se célebre pela sua inesgotável caridade, dividindo, diz a lenda, num rigoroso Inverno,o manto que o cobria, com um pobre que ,mal agasalhado, tiritava com frio.O Sol brilhou, vindo desta lenda a expressão "VERÃO DE SÃO MARTINHO", os últimos dias lindos que se gozam no fim do Outono, nas proximidades de onze de Novembro.
Todos ficamos gratos ao São Martinho, por estes dias de Verão.


O São Martinho a chegar
O Sol brilha é Verão
A castanha a rebentar
Com o calor do carvão

O verão de São Martinho
No Outono alegra a gente
Mesmo sem roupa de linho
A época é bem quente

Mais um copo e uma castanha
Assim se passa o dia
Mesmo que cresça a banha
Não interessa é folia

A castanha a rebentar
Mais um copo quero beber
A garganta não vai secar
Com os amigos a conviver

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

DIA DE TODOS OS SANTOS

CADA TERRA COM SEU USO, CADA ROCA COM SEU FUSO

As tradições são o mais verdadeiro deste provérbio.
Uma manhã de há poucos dias acordei bem cedo e fui rebolando entre os lençóis.
O silêncio levou-me a pensar: Pensei:"Estamos quase no dia de Todos os Santos".E,de
momento imaginei as crianças a tocar-me à porta a dizer: "Ó tia dá bolinho em louvor de todos os santinhos"? Não ouvi nada mas viajei até à minha infância e pus-me com nove anos como a minha neta e ouvi com os cinco sentidos, sons que me fizeram vir as lágrimas aos olhos, recordando os meus queridos pais.
Os sinos da torre da Igreja matriz tocavam a finados. As pessoas caminhavam lentamente com ternura no rosto a caminho do cemitério, onde visitaram os seus entes queridos que já tinham partido. Era um dia de saudades, muito triste.
Para quebrar essa tristeza à noite os padrinhos davam aos seus afilhados um bolo, para que talvez fosse como que a pedir: quando eu partir lembra-te de mim...
Vim para esta terra, de um dia triste passou a um dia de convívio e alegria, entre amigos, os bolinhos,... a água pé...
Mas a saudade é tão linda.
Daqui a uns anos a minha neta lembrar-se-á dos dias de agora, mas outras coisas haverá. É a vida!...
Recordar é viver... é muito certo e faz-nos muito felizes.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A vida são dois dias! É certo

Castelo de Almourol

Já lá vão quarenta e dois anos! (Março de 1967).
Cheguei a Ourém. Terra para mim totalmente desconhecida e da qual as referências não eram as melhores.
Por aqui permaneci algum tempo sem rumo certo a tomar.
Entretanto tropecei em algo importante e tudo mudou. Aquilo que eram dúvidas passaram a certezas e acreditei de que era por aqui que queria ficar e ser o mesmo raiano mas também um pouco ribatejano.
Dediquei-me de alma e coração e foi fácil a minha
adaptação.
Sem esquecer as minhas origens, tornei-me oureense com muito orgulho.
Estas gentes são bem mais felizes nestas terras protegidas pela natureza, não só pela sua rica estrutura, mas também pelos benefícios que detêm. Terras férteis, tudo nela se produz com abundância. Além do bom clima, ainda são banhadas pelo Tejo, que com as suas cheias espalham os detritos humosos que as tornam ainda mais férteis. Tudo se cria e produz com abundância.
Por tudo isto se diz, que o coração de Portugal é o Ribatejo.
É com muito orgulho que estas gentes se exibem como ribatejanos. São alegres bem dispostas. A sua vida é bem mais fácil, que nas terras pobres e agrestes.

E... como de louco tenho um pouco, cá vão estas dedicadas aos ribatejanos

Com o que escrevo não riam
É apenas para brincar
Porque os pintos também piam
E eu que sou Pinto quero piar

De poeta tenho pouco
De jeito menos ainda
Só me resta então ser louco
Para gastar alguma tinta

Se pouco tens de poeta
E de louco também não
Não sejas mais pateta
Para que escreves então?

Sou arraiano de gema
Ribatejano também talvez
Nasci com este lema
Sou um de cada vez

De orgulho tenho um pouco
De ribatejano bem forte
Ninguém me chame louco
Por ser feliz com minha sorte

Ó gente do Ribatejo
Que alegre que tu és
Por ser banhada pelo Tejo
E ter o fandango nos pés

Esta dança do fandango
Tem ritmo e é bem linda
Não se compara com tango
Nem com outra que venha ainda

À cinta enrola a fita
O barrete pendurado
Mexe os pés com muita pinta
Até parece tresloucado

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Quinto aniversário do bloguista Manuelinhod'Evora

Sou bloguista à pouco tempo. Sinto-me contente e feliz pois ajuda-me a passar o tempo e conviver mais com os amigos.
Sabendo o que é ser bloguista, não quero deixar passar este dia sem um obrigado ao Manuelinhod'Evora que me entusiasmou e ajudou a dar os primeiros passos.
Hoje, faz cinco anos que ele é bloguista e merece um abraço de parabéns e que estes cinco levem um zero à frente é o meu sincero voto.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Clima Pré-eleitoral-Obras

É pena não haver eleições todos os anos. Talvez assim a Rua da Charnequinha fosse alcatroada. Estou aqui há vinte e seis anos e ainda não lhe saiu a "sorte grande". Bem tenho pedido, mas, de nada valeu.
Parece-me pelo andamento que não será ainda até às próximas. É pena não serem anuais, pois tenho de continuar com fé durante mais quatro anos.

Boletim do Banco de Portugal

Pobre país! Por este boletim do Banco de Portugal, se reconhece que existem privilegiados que até aos impostos conseguem fugir. Classe burguesa que ninguém controla e só por culpa de quem tem governado. Só têm mudado as moscas.
Teremos que ser todos unidos, para convencer os políticos que nós também mandamos, para que este país tenha uma melhor e justa distribuição da riqueza.
Quem tem milhões para aplicar em offshores? Não são os pobres nem a classe média...
Vamos lutar com todas as nossa forças, para que a riqueza seja bem distribuída e com justiça.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

O CARÁCTER DO ARRAIANO



A CASA DO CASTELO - SABUGAL

Castelo de cinco quinas
Só há um em Portugal
À beira do Coa
Na vila do Sabugal


Falar da nossa terra é sempre assunto que nos dá muita alegria e saudade dos tempos que por lá passámos.
Terras de Riba Coa, também conhecidas por terra fria, por tocar os dois extremos tanto na época do calor, com calor de abafar, ou época do frio, com frio de rachar. Por isso se diz que lá há: nove meses de Inverno e três de Inferno.
Tenho pensado qual o motivo porque só à gente daquela zona apelidam de arraianos, quando a fronteira com Espanha é igual à fronteira com o mar.
Pelo tratado de Alcanizes, assinado por D. Dinis e D. Fernando IV (Castela) em 1297, ficaram definidos os limites do território português, tendo ficado desde essa data as terras de Riba Coa a pertencer a Portugal. Terá sido este o motivo pelo qual somos apelidados de arraianos?
Bom, de qualquer forma, somos apelidados de arraianos e sentimos muito orgulho com isso. É bom ser arraiano, gente humilde e bondosa, sempre de braços abertos para receber toda a gente, tanto amigos ou até desconhecidos.
Mas cuidado! Também têm o lado oposto. Quando sentem os calos apertados, aí bem unidos, estão sempre preparados para a defesa ou ataque. Não admira, também tocam os dois extremos, para o bem e para o mal.
Quando uma mulher é agressiva até se diz: olha aquela também usa a faca na liga, deve ser de Quadrazais. Isto porque é corrente dizer que a mulher de Quadrazais, usa a faca na liga para se defender.


Agora com toda a simplicidade de um " arraiano" vou tentar dedicar-lhe uns minutos especiais e escreve-los tal o sinto:

Arraiano duma figa
Ninguém te tira da mente
Não haverá alguém que diga
Que não és filho daquela gente

És rijo como pedra dura
Só quebras à martelada
Mas quando o amor perdura
És meigo, doce, marmelada

Terei sempre muito orgulho
Por ter nascido naquela terra
Pois quando em ti mergulho
Algo em mim se encerra

Apesar de já ausente
Estás sempre comigo
Em todos os momentos presente
És o meu melhor amigo

Muito fraco em palavra
Para dizer tudo o que sinto
Mas com muito orgulho as lavra
Podes querer que não minto

Presente o estro não está
Por aqui vamos ficar
Melhor dia virá
E não iremos claudicar




quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Concorrente ao Egitaniense da Mayal

CAVACO PROMULGOU


‘Lei das 125’avança
• Cavaco Silva promulgou a ‘Lei das 125’ que dará aos condutores com mais de 25 anos e carta de ligeiros habilitação para conduzirem motas até 125 cc. Falta só a publicação em Diário da República.

CORREIO DA MANHÃ DE 12 DE AGOSTO DE 2009


Bom lá será desta que o Egitaniense da Mayal, tem mais um concorrente a fazer Vrrrum, vrrrum!
Agora não há desculpa. Até os governantes ajudam, toca a animar!...Quem quer acelerar avec moi?

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Recordar é Viver

Numa noite muito escura e silenciosa acordei. O que fazer?
Sem pensar andei 60 anos... para trás. Aí encontrei o que nunca esquecemos. A nossa meninice.Tudo vem à nossa memória, bons momentos, maus momentos, mas principalmente, tudo aquilo que nos marca para o resto da vida. Aquela gente da nossa saudosa terra, que tanto lutava pela sobrevivência e que tinham de se sujeitar a trabalhos, onde por vezes arriscavam a própria vida. O contrabando era de certo uma dessas tarefas, que muitas humildes pessoas se dedicavam quase diariamente. Para lembrar esses momentos tenebrosos e muito arriscados, resolvi escreve-los e dedica-los àquela gente que tanto amo. Não sou grande escritor, mas sou humano e é com muito carinho que "brinquei" durante umas horas.



O Contrabando


As rédeas bem firmes na mão
Para seus cavalos guiar
Mergulhados na escuridão
Lá vão eles a cavalgar

São valentes mas com medos
Dos perigos enfrentar
Caminhos, veredas, penedos
Tudo conseguem ultrapassar

Lá estão os carabineiros
Para as carabinas apontarem
Às bestas e cavaleiros
Quando à fronteira chegarem

A bala dum carabineiro
O jovem Nunes ceifou
Toda a gente, o povo inteiro
No cemitério o sepultou


As bestas bem carregadas
De valiosos minérios
No regresso não há peugadas
Os caminhos são mistérios


Não vêm só de regresso
Transportam as oleosas
Azeite de muito apreço
Para a pobre gente são rosas

Com todos os odres bem cheios
Novamente a cavalgar
No pensamento receios
Até chegar a Portugal

Arma em riste e bem atentos
Está a Guarda Fiscal
Continuam os tormentos
De regresso a Portugal


O que desta terra resta
Nem a sua gente resta

Terra agreste gente forte
Só o velhinho te resta
Por ser fiel até à morte

De mim peço perdão
Nem de ti me despedi
Trago-te no coração
Nunca, jamais te esqueci


Depois de brincar parei a descansar e comecei a pensar: Como será o futuro de meia dúzia de pessoas que lá vivem? Crianças não há. Jovens procuram futuro noutras terras.
É com tristeza e saudade que vejo aquela aldeia dia a dia a desaparecer.
A vida é cíclica e continua. Eu partirei também, mas talvez estes simples versos matem saudades aos que por cá ficarem.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

A Capeia Arraiana

História(s) da capeia


As atenções centram-se no forcão, aparelho arraiano de tradição secular, tronco de carvalho bifurcado, imponente nas suas dimensões, engenho de defesa, atracção lúdica que permite à vintena de executantes sentir de perto o perigo.


É com muito orgulho, que me sinto arraiano e me junto a este grupo que com grande valentia enfrenta os cornudos que nada perdoam ao menor descuido.

domingo, 28 de junho de 2009

Como vai o nosso querido País


As 10 frases mais polémicas de Marinho Pinto

(Bastonário da Ordem dos Advogados de Portugal)

E aos angolanos que fiquem caladinhos que isto também lhes diz respeito…

- "Há pessoas que ocupam cargos de relevo no Estado português que cometem crimes impunemente."

DN, 27 Janeiro 2008

- "Um dos locais onde se violam mais os direitos dos cidadãos em Portugal, é nos tribunais."

SIC Notícias, 27 Junho 2008

- "98% dos polícias à noite estão nas suas casa. É preciso haver

polícias na rua à noite, fardados."

Público, 27 Junho 2008

- "Há centenas ou milhares de pessoas presas [em Portugal] por terem sido mal defendidas."

Público, 27 Junho 2008

- "Vale tudo, seja quem for que lá esteja, desde magistrados a outros juristas, não se pode falar em justiça desportiva, mas em prevalência manifesta de interesses e de poderes."

RTP, 08 Julho 2008

- "Eu não discuto com sindicatos. Os sindicatos querem é mais dinheiro e menos trabalho."

RTP, 10 Julho 2008

- "Alguns magistrados pautam-se nos tribunais portugueses como os agentes da PIDE se comportavam nos últimos tempos do Estado Novo."

RTP, 10 Julho 2008

- "Estão-se a descobrir podres que eram inimagináveis há meia dúzia de meses. E não é por efeito da crise. É por efeito da lógica do próprio sistema. Parece que o sistema financeiro só funciona com um pé do lado de lá da legalidade."

JN, 28 Dezembro 2008

- "Uma senhora que furtou um pó de arroz num supermecado foi detida e julgada. Furtar ou desviar centenas de milhões de euros de um banco ainda se vai ver se é crime."

JN, 28 Dezembro 2008

- "Pelos vistos, nenhum banco pode ir à falência."

Público, 30 Dez 2008

Num país anestesiado como o nosso, onde criminosos, corruptos e corruptores, políticos e doutores, ricos e poderosos estão tão bem defendidos por leis feitas à sua medida, quase nada nos indigna ou choca por muito tempo e, depois de deixar de ser notícia, até é esquecido.

Portanto, as 10 frases mais polémicas de Marinho Pinto agitaram as águas turvas durante uns dias, salpicaram uns limpinhos (?), ofenderam outros, mas depois voltou tudo ao mesmo



Dez frases para meditarmos pelo menos durante dez minutos








segunda-feira, 22 de junho de 2009

Assim também eu!...

(caricatura relvadotuga)
Com tanta massaroca, cartões gold que lhe dão excelente "personalidade", bons carros que lhe conferem um grande "carácter", assim também eu!!!

Tenho que me fazer amigo do fulano para ficar com as sobras! Ou então, o gajo vai ter que me dizer onde é o caixote do lixo dele!!!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Agosto

Sé da Guarda
No próximo mês de Agosto este egitaniense conta fazer uma visita às lindas terras da minha infância. Terei muitos contactos com as minhas velhotas amigas.

Não tenham inveja


Eu cá não tenho canga!...espinoteei e a "dita" caiu!...

A chegar e pronto para acelerar!





Cheguei!...espero que me sigam, nem que seja de moto. vrrum!...quem quer acelerar "avec moi"?...