domingo, 10 de janeiro de 2010

RECORDAR É VIVER


Toca-me o telefone cerca das 8 h e 30 m: Avô está a nevar. Fui à janela. Eram uns simples farrapitos que depressa me transportaram a + de 60 anos atrás, me fizeram descer as escadas, chamar os meus irmãos e irmos brincar para a rua. Mas, "foi amor de pouca dura" depressa parou e pensei em como com uns simples farrapitos para algumas crianças, isto foi um feito inesquecível. Ver neve cair. São sonhos que alguns nunca mais vão esquecer. Isto é uma "gota no Oceano" do que vivi e me fez feliz.
Que caia muita neve e branqueie a nossa vida, que está a escurecer.

4 comentários:

maria mar disse...

Que raio de amargura é essa, amigo? O branco misturado com outros tons dá cores espectaculares!
Bjoca

afigaro disse...

Olha rapaz, "tristezas não pagam dívidas". Amanhã com neve ou não será sempre outro dia, que sapateia como o fandango. Este pretende ser sempre mais e melhor, sem alterar o ritmo, que lhe é próprio. Nós somos executantes da vida que será tanto melhor, quanto mais alegre e simples ela for.
Os problemas à medida que são resolvidos são sempre passado.

docanga disse...

Muito obrigado pela vossa força.
Os amigos são das coisas mais importantes.
Com a vossa coragem e ajuda tudo será superado.

mlu disse...

Fui espreitar. A neve, afinal, nem batia levemente, nem caía(como a de A. Gil). Desilusão! Gosto de a ver branquear tudo: dá uma sensação de paz mas, por outro lado, a cor das coisas faz falta, é sinal de vida!
Ânimo, amigo Egitaneense! Nem parece da fibra dos da Beira Alta, mas sei que é!

Abraço!